POESIA LIBERTÁRIA
Ausente de amarras,
Flui a poesia
Impregnada da pura sensibilidade do criador,
Que retrata o idiossincrático
E desafia o convencional,
Não raro, desfechando o despercebido,
Apresentando a beleza do ignorado,
Ganhando a repulsa dos ressentidos puritanos.
Sem medos.
Assim se desenvolve a poesia libertária.
O singelo toque da caneta no papel,
Num gozo de idéias irrefreáveis
Despidas de qualquer pré-conceito,
Expondo o íntimo desguarnecido do poeta,
Sujeito a todo tipo de vis ataques
Do sabre débil da incompreensão.
Com fé na ausência,
No nada, no tudo, no conveniente;
Profanando o estabelecido,
A Lótus extasia e enraivece.
Libertária, sempre libertária,
Colorindo de preto e branco
A mesmice cotidiana
Das verdades direcionadas.
Pássaro em busca do horizonte,
Assustado e contemplativo,
Viajante do mundo das sensações,
Angustiado pelo gigantismo parasita das convenções.
Mas livre!
Indubitavelmente livre!
Como há de ser o poeta.
segunda-feira, 16 de março de 2009
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